sexta-feira, 20 de agosto de 2010

Roger Casement e a Triplíce Fronteira Brasil, Colombia e Perú

Roger Casement Na Amazônia

Em agosto, a Universidade Federal de Amazonas sediará o Simpósio Internacional Roger Casement. O foco do evento de caráter interdisciplinar está na viagem do Cônsul-Geral Britânico Roger Casement em 1910 para investigar oficialmente os crimes contra a humanidade na fronteira entre Peru, Colômbia e Brasil. Tem-se como principal objetivo debater sobre os aspectos mais importantes das relações transatlânticas e inter-latino-americanas que estavam envolvidas nas complicadas políticas de recordação do boom da borracha no Amazonas. A demanda pela planta da borracha mudou a política econômica do mundo Atlântico e, mais dramaticamente, a demografia da região amazônica de formas que ainda permanecem. A demanda do mercado global levou à invasão das regiões tropicais do interior. Milhares de pessoas migraram para a floresta tropical de seringueira ainda não demarcada o qual trouxe graves danos para as comunidades locais. Vários tratados foram assinados no nível diplomático, às vezes secretamente, para reivindicar terras sem dono como parte do território nacional. Até recentemente, os custos humanos e do meio ambiente se tornaram visíveis nas várias histórias de progresso e modernidade da região.

Na real

O Simpósio internacional tem como objetivo motivar contribuições interdisciplinares em diversos campos do conhecimento na área da antropologia, História, teorias críticas, literatura e sociologia. Os temas a serem debatidos incluem questões de fronteiras, diásporas, modernidade a economia política da indústria da escravidão do Atlântico, globalizações, gênero, direitos humanos e justiça do meio ambiente. Outras propostas na interseção desses temas e abordagens, como fotografia, cinema e arte serão objeto de especial atenção com o objetivo de abrir novos campos de pesquisa. Por exemplo, a história da Booth Steamship Company é relevante para as atividades do rio Amazonas.

sábado, 14 de agosto de 2010

OPERAÇÃO PRATO PODE SER DESMASCARADA

UFOLOGIA TENTA PROVAR QUE MARCIANOS EXISTEM


As 1.562 páginas de documentos liberados pela Aeronáutica sobre Objetos Voadores Não-Identificados (OVNIs) nos céus do País mobilizam ufólogos no Brasil e no mundo Classificados como sigilosos até o ano passado, os documentos agora integram o Arquivo X da Coordenação Regional de Brasília do Arquivo Nacional. As fotos, depoimentos e desenhos das aparições serão o principal tema do 16º Encontro Diálogo com o Universo, que acontecerá na primeira semana de setembro, em Curitiba (PR).
Responsável pelo acervo, Vivien Ishaq, supervisora do Núcleo do Acervo do Regime Militar, não esperava tanta repercussão com a liberação dos documentos, que registram aparições de óvnis de 1952 até 1999. O que também chama a atenção de imediato é a quantidade de notícias na época dentro de um contexto de censura do regime militar, avaliou a pesquisadora.
Os ufólogos apontam que os principais documentos liberados até agora são sobre episódios antes negados pela Força Aérea Brasileira (FAB). Uma das sensações são os relatórios da Operação Prato, organizada pelos militares, entre setembro e dezembro de 1977, na cidade de Colares, no Pará, para averiguar as denúncias dos moradores. Eles relatavam que eram vítimas de queimaduras vindas de luzes do céu. A operação sempre foi negada pela Aeronáutica. A liberação deixa claro que a FAB não investigaria os casos, se os relatos não tivessem alguma credibilidade, disse o ufólogo carioca, Marco Antonio Petit.
Outra documentação liberada pela FAB foram as transcrições dos diálogos da cabine de comando do voo 169 da Vasp, de Fortaleza (CE) a São Paulo. Na noite de 8 de fevereiro de 1982, a tripulação e quase todos os 150 passageiros do Boeing 727 viram um óvni de diversas cores acompanhar a aeronave, durante um bom tempo. Os radares do Centro Integrado de Defesa Aeroespacial e Controle de Tráfego Aéreo nada detectaram, mas a Aeronáutica apurou. ‘A Aeronáutica investigava as pessoas que relatavam as aparições para checar a credibilidade das histórias e faziam uma espécie de cadastro‘, explicou o pesquisador do Arquivo Nacional, Pablo Endrigo Franco.

quinta-feira, 12 de agosto de 2010

OVINIS ESTRANGEIROS COM MAIS REGALIAS NO ESPAÇO ÁEREO BRASILEIRO

AGORA ESTÁ LEGALIZADO "OVINIS" AMERICANOS TEM LIVRE ACESSO NO ESPAÇO ÁEREO BRASILEIRO.

Governo torna públicos relatos sobre óvnis
Aeronáutica diz que não tem estrutura para investigar fenômenos, só para registrá-los
DE BRASÍLIA
Uma portaria publicada ontem pela Aeronáutica regulamenta o acesso a informações do governo sobre óvnis (objetos voadores não-identificados).
"Após a devida catalogação, tais registros devem ser enviados ao Centro de Documentação e Histórico da Aeronáutica que, por sua vez, encaminhará os originais ao acervo do Arquivo Nacional, oferecendo à sociedade acesso a esta documentação", informou a Aeronáutica.
Segundo a portaria, os relatos de usuários de serviços de controle do tráfego aéreo devem ser feitos em formulários próprios e entregues regularmente ao centro de documentação citado.
Hoje, o Arquivo Nacional tem sob sua guarda relatos sobre óvnis, fotografias e desenhos reunidos pelo governo entre 1952 e 1989.
No total, são 1.562 páginas de documentos que tratam de objetos e luzes não identificados. Os papeis mostram, inclusive, a participação oficial do governo nas investigações de objetos luminosos desconhecidos.
Reportagem da Folha publicada no ano passado mostrou trechos de informes "confidenciais" do SNI (Serviço Nacional de Informações), então órgão de espionagem da ditadura (1964-1985). "A forma do objeto era cilíndrica, quase cônica", dizia um dos relatórios.
Esses documentos eram sigilosos até recentemente, tendo sido liberados ao acesso público pelas Forças Armadas entre outubro de 2008 e setembro de 2009.
O entrega dos dados sobre óvnis ocorreu após um pedido feito pela CBU (Comissão Brasileira de Ufólogos) à Casa Civil, em 2007.
A Aeronáutica, em nota, ressalta que "não dispõe de uma estrutura especializada para realizar investigações científicas a respeito desses fenômenos aéreos", por isso limita-se a registrá-los.
NA REAL
O espaço áereo brasileiro sempre foi policiado por americanos, isso é fato. Nos foi revelado algo que não é novidade.O maior problema porque agora foi revelado?E a soberânia do Brasil? Nunca fomos soberanos! As forças armada brigam entre si, para saber quem é mais poderosa ou quem ganha mais. No Brasil as mesmas só agem a favor de benefícios próprios como politica de aumento de salário e claro. Esposas vão a luta de melhores condições até isso é um fator preocupante. Nossa fragilidade é motivo de piada lá fora. Os povos da Amazônia brasileira colombiana e peruana é que sabem de que se trata os OVINIS luzes ao anoitecer, sempre aparecem em algumas comunidades daquela região.Já foram vistos gringos sobrevoando as copas das ávores, em aparelho voador, conhecido de JETPACK.Em relatos moradores em sua maioria índios Ticuna, alegam que os mesmos os atacam para fazer tráfico de órgão humanos e nada até hoje foi feito pelo povo indígena.João em relato conta sempre apartir das 18:00h são avistados varios desses objetos voadores. Ja foram, encontradas crianças indígenas sem cabeça, com o tronco aberto sem olhos e órogãos. Em agulmas comunidades esse fato é conhecido como corta cabeça. Não há como policiar pois a selva é imença somos como gotas de água na selva amazônica. "PERGUNTAS" como o governo vai manter o patrimônio tão imenso sem devido conhecimento de causa?O que está por trás disso?Seria experiências com humano?estratégia de Marketing das revistas de UFOLOGIA ?Os futuros candidatos a presidência sabem sobre a tal situação?O que diriam os chefes de estado?

OPINIÃO

Stephen Hawking: única chance do ser humano será deixar a Terra
Cientista acredita que ser humano não sobreviverá na Terra. AFP
O astrofísico Stephen Hawking afirma que, ao menos que a raça humana colonize o espaço nos próximos dois séculos, vai desaparecer para sempre. Em entrevista ao site Big Think, o cientista diz que a única chance de sobrevivência do ser humano é sair da Terra e habitar novos planetas. As informações são do site do jornal britânico Daily Mail.
"Eu vejo um grande perigo para a raça humana. Houve vezes no passado em que a sobrevivência (do ser humano) foi incerta. A crise dos mísseis de Cuba em 1963 foi uma delas", disse Hawking. "É provável que a frequência dessas ocasiões aumente no futuro. Precisamos de muito cuidado e discernimento para negociar tudo isso com sucesso". Apesar do aviso, Hawking se diz otimista com a possibilidade de colonizarmos novos mundos.
No início deste ano, o cientista havia dito que o ser humano deveria evitar contato com formas de vida alienígenas, já que não temos certeza se elas seriam amigáveis. Desta vez, o astrofísico afirma que o próprio modo de vida da humanidade pode fazê-la desaparecer.
"Nossa população e o uso de recursos finitos do planeta Terra estão crescendo exponencialmente, assim como nossa capacidade técnica para mudar o ambiente para o bem e para o mal", diz Hawking. "Contudo, nosso código genético carrega instintos egoístas e agressivos que foram vantagens necessárias para a sobrevivência no passado. Será difícil evitar o desastre nos próximos 100 anos, ainda mais nos próximos mil ou 1 milhão".
Hawking já havia falado sobre a possibilidade de ser criada uma espaçonave capaz de viajar para o futuro. Ou seja, o equipamento utilizaria a viagem no tempo (apenas para o futuro) para atravessar grandes distâncias. Segundo a previsão de Hawking, a nave levaria seis anos para atingir sua capacidade máxima - 98% da velocidade da luz -, enquanto que um dia nela seria equivalente a um ano na Terra. Assim, após 80 anos, ela seria capaz de chegar aos limites de nossa galáxia.

terça-feira, 10 de agosto de 2010

CLAMOR AOS POVOS DO MADEIRA

Índios isolados do rio Madeira


Existe profunda preocupação quanto às críticas condições de sobrevivência dos povos indígenas em isolamento voluntário e recentemente contatados no Brasil, em especial àqueles remanescentes no Estado de Rondônia e no Amazonas, Amazônia Brasileira. Por seu distanciamento da sociedade majoritária e ausência de voz nos fóruns de discussões públicas e políticas, tais povos subsistem em condições de tamanha invisibilidade social, que os torna vítimas preferenciais de uma série de ações deletérias, levadas a cabo pelas vorazes frentes de expansão, sobretudo em território amazônico.
A grande mobilidade à qual estes pequenos grupamentos humanos foram obrigados ao longo de décadas ou séculos, ocultando-se e camuflando-se como única via de sobrevivência, tem repetidamente sido argumento dos invasores dos territórios indígenas da "inexistência" ou "implante de índios", sobretudo daqueles que se beneficiaram de titulações governamentais nos idos das décadas de 70/80 - justamente o período em que as ações genocidas sobre tais povos demonstraram-se mais sanguinárias no Estado de Rondônia. À época, a perspectiva desenvolvimentista da Amazônia como uma "terra sem homens", para a qual seria necessário alocar "homens sem terra", ignorando a milenar presença indígena, promoveu a ocupação ilegal e grilagem por parte de latifundiários e exploradores egressos em sua maioria do centro-sul do país, que rapidamente subverteram a lógica do assentamento de trabalhadores rurais trasladados pelo estímulo oficial. Concomitantemente, realizaram uma brutal "limpeza territorial e étnica" através de repetidas chacinas sobre inúmeros povos indígenas nativos.
Métodos facínoras com requintes de crueldade, como o incêndio de aldeias, derrubada de moradias com tratores de esteira, envenenamento com raticida misturado à alimentos ofertados, escravismo e abusos sexuais, execuções sumárias por armas de fogo, caçadas humanas e torturas de todo tipo são resguardados por testemunhos silenciados pelo medo e pela memória dos últimos sobreviventes de etnias indígenas recentemente contatadas em Rondônia. Para nossa vergonha e espanto, não são fatos remotos, e sim eventos históricos registrados nas últimas décadas, quando deveria o Brasil vivenciar o pleno estado democrático de direito!
Recentemente, o último sobrevivente conhecido de uma etnia massacrada em Rondônia, denominado como "Índio do Buraco", sofreu atentado à bala por pistoleiros, apesar de protegido legalmente pela interdição federal da "Terra Indígena Tanarú"(municípios de Corumbiara, Chupinguaia, Parecis e Pimenteiras do Oeste-RO), e monitorado por equipe local da Coordenação Geral de Índios Isolados, da FUNAI. O posto local da FUNAI foi atacado e teve seus parcos equipamentos destruídos, exemplificando a ação intimidatória criminosa que a impunidade vigente permite aos mandatários regionais. Não distante dali, na Terra Indígena Omerê, os últimos Akuntsú e Kanoê, etnias as quais, somadas, restam apenas oito sobreviventes, além de terem suas terras invadidas, têm apresentado graves deficiências de saúde que podem inviabilizar sua sobrevivência imediata , o que exige ação urgente e assistência modelar por parte do Estado Brasileiro.
É necessário reafirmar que constam evidências ou informes da existência de diversos povos indígenas isolados no Madeira e no Estado de Rondônia:
Povo Isolado da cabeceira do rio Formoso; Povo Isolado do rio Candeias; Povo Isolado do rio Karipuninha; Povo Isolado do rio Jaci-Paraná; Povo Isolado do rio Jacundá; Povo Isolado das cabeceiras dos rios Marmelo e Maicizinho; Povo Isolado do rio Novo e Cachoeira do rio Pacaas Novas; Povo Isolado da Rebio Jaru; Povo Isolado da Serra da Cutia; Povo Isolado do Parque Estadual de Corumbiara; Povo Isolado do chamado "Índio do Buraco", quase extinto no rio Tanarú.
Há registros do povo isolado conhecido por JURUREÍ há menos de 5 km do trecho de pavimentação previsto da BR 429 , e relatórios internos da FUNAI indicam pelo menos cinco grupos de índios isolados na área de abrangência da Usina Hidrelétrica de Santo Antônio, no rio Madeira.
A Terra Indígena Massaco, também habitada por índígenas não-contatados, é igualmente território ameaçado por invasões e conflitos fundiários que podem se traduzir em genocídio iminente.
É intolerável à sociedade e ao Estado Brasileiro compactuarem ou demonstrarem-se omissos diante do flagrante descaso, opressão e genocídio expresso em pleno século XXI, que tem se configurado sobre os últimos povos nativos livres em território nacional.
Tais povos, independentemente de sua fragilidade demográfica - fruto de séculos de extermínio silencioso no país - são parte crucial da matriz cultural, social e humana da nação brasileira. São sobreviventes meritórios de nossa resistência nativa, e constituem-se em patrimônio humano, biológico, cultural, histórico e espiritual do povo brasileiro e da Humanidade. Têm tido seus direitos mais elementares, sobretudo à vida, vilipendiados e ignorados ao longo da história de brutalidade pretensamente civilizatória na ocupação territorial do Brasil.
Reivindicamos aos últimos povos nativos livres no Brasil o direito de VIVEREM EM PAZ, sob a PROTEÇÃO EFETIVA DO ESTADO e do modo que sua perspectiva humana lhes indique que seja a FORMA DIGNA DE CONTINUAR A VIVER.
É inaceitável que, ainda que juridicamente protegidos pelo Estado, os povos indígenas em isolamento no Brasil subsistam ignorados pelos investimentos desenvolvimentistas, pressionados e executados pela exploração desmedida dos últimos nichos preservados de suas florestas e vitimados, ainda, pelos mais torpes métodos de extermínio que a impunidade estimula.
PELO COMPROMISSO DO ESTADO BRASILEIRO COM A SALVAGUARDA PÚBLICA, PROTEÇÃO ESPECIAL E DEFESA INTRANSIGENTE DOS DIREITOS ÉTNICOS, SOCIOCULTURAIS, TERRITORIAIS E À VIDA DOS POVOS INDÍGENAS EM ISOLAMENTO VOLUNTÁRIO E RECENTEMENTE CONTATADOS NO BRASIL. PELA URGENTE REGULARIZAÇÃO E DESINTRUSÃO DA TERRA INDÍGENA TANARÚ (RO), COM EFETIVA PROTEÇÃO AO ÚLTIMO REMANESCENTE DO POVO DO CHAMADO "HOMEM DO BURACO", BEM COMO PUNIÇÃO LEGAL DOS RESPONSÁVEIS POR AÇÕES INTIMIDATÓRIAS E CRIMINOSAS NA TERRA INDÍGENA TANARÚ. POR UMA ATENÇÃO MÉDICA DIFERENCIADA, URGENTE , EFICIENTE E ADEQUADA ÀS NECESSIDADES CRÍTICAS DOS ÚLTIMOS AKUNTSÚ E KANOÊ NA TERRA INDÍGENA RIO OMERÊ (RO), E TOTAL DESINTRUSÃO DE SUAS TERRAS. PELA URGENTE REAVALIAÇÃO E CONSIDERAÇÃO DE FATO DA PRESENÇA INDÍGENA DE GRUPOS AUTÔNOMOS EM ISOLAMENTO NAS ÁREAS AFETADAS POR OBRAS GOVERNAMENTAIS DE INFRAESTRUTURA, TAIS COMO RODOVIAS INTERESTADUAIS E TRANSNACIONAIS, BARRAGENS HIDRELÉTRICAS, HIDROVIAS E OUTROS PROJETOS DE ALTO IMPACTO SOCIOAMBIENTAL, COMO A RODOVIA BR 429 E AS USINAS HIDRELÉTRICAS NA BACIA DO RIO MADEIRA, ENTRE OUTROS.
A sociedade civil espera do Estado Brasileiro atitudes à altura da urgência e importância social e política na proteção à sobrevivência e continuidade dos últimos povos indígenas autônomos no Brasil, bem como a conservação e proteção de seus territórios, esteio de suas vidas e de suas possibilidades de futuro.