domingo, 26 de junho de 2011

Sangue de índios da Amazônia continuam sendo vendidos e agora chega ao Senado

O senador Cristóvam Buarque (PDT-DF) garantiu que levará caso à Comissão de Direitos Humanos do Senado. Revoltados, internautas cobram medidas das autoridades. Caso já foi capa no The New York Times

A venda do sangue de índios da Amazônia na internet pela empresa norte-americana Coriel Cell Repositories deverá ser investigada pelo Senado brasileiro.
Cristóvam Buarque afirmou que levará o caso à Comissão de Direirtos Humanos do Senado. A garantia de Buarque chegou à Agência Amazônia por meio de seu Cristóvam “vou levar o assunto para a Comissão de Direitos Humanos do Senado”. O sangue dos índios da Amazônia é bastante requisitado por pesquisadores porque já se descobriu que algumas etnias possuem maior resistência a certas doenças.

Esta denúncia é gravíssima e precisa ser apurada. Cristóvam, no entanto, já havia se comprometido levar o caso para análise no Senado.
Na Câmara, a deputada Perpétua Almeida (PC do B-AC) também já começou a se movimentar. A deputada apresentou na Comissão de Relações Exteriores requerimentos a várias autoridades brasileiras com pedidos de informações acerca da venda do sangue dos índios da Amazônia pela empresa Coriel Repositories.

Capa do The New York Times

A oferta de sangue pelo Coriel já dura mais de uma década. Em diversas ocasiões, a Agência Amazônia cobrou providências das autoridades brasileiras. Várias foram as promessas. Até agora, no entanto, nenhuma medida concreta foi adotada pelos organismos governamentais, embora o caso ter sido destaque no jornal The New York Times. Apesar da repercussão, a Coriel Repositories mantém à venda as amostras de células e de DNA de índios da Amazônia.

Por módicos US$ 85 (R$ 134,13) uma pessoa de qualquer lugar do planeta pode comprar, sem sair de casa, amostras de linhagens de células e de DNA do sangue das etnias Karitiana, Suruí e Ianomâmi. Se tiver disposta a gastar mais, a pessoa pode também encomendar amostras de sangue de índios do Peru, Equador, México, Venezuela e de diversos outros países. A ação configura crime por desrespeito aos direitos fundamentais dos índios.

No Brasil os jornais e as autoridades silenciaram sobre o assunto. O mesmo não aconteceu no exterior. Nos Estados Unidos, o jornal The New York Times destaca o assunto em primeira página, na edição do dia 20 de junho de 2007. Assinada por Larrry Rohter, correspondente do jornal no Brasil, destaca a polêmica envolvendo tribos indígenas da Amazônia e institutos de pesquisas estrangeiros que vendem sangue coletado dos nativos nos anos 70 e 90.

Líderes das etnias Karitiana, Suruí e Ianomâmi, escutados na reportagem, dizem não ter recebido um só centavo pela venda de seu material genético, vendido a US$ 85 cada amostra por uma firma americana chamada Coriell Cell Repositories, uma entidade sem fins lucrativos baseada em Camden, Nova Jersey.

Empresa dos EUA vende sangue de índios da Amazônia
Deputada quer apuração da venda de sangue de índios
Venda de sangue de índios da Amazônia chega ao Senado

Rumores da amazônia foi até uma localidade no alto solimões onde índios afirmam que esse tipo coisa ja acontece a muito tempo.Raimundo rodrigues da etnia Ticuna fala que certa vez chegaram gringos montaram uma especie de tenda convocaram índios fortes para fazerem exames de rotina e pagariam em dolares, para os mesmos se fizessem sexo e seus espermas serem coletados para analises.
Eram duas moças bonitas encarregadas também de tirarem sangue e guardar num recipiente que eles andavam em suas mochilas.Todos nós precisamos e alguns por essa necessidade acabam concordando com a situação.Ficamos tristes mas não temos outras alternativas.

Nenhum comentário:

Postar um comentário